Segundo o Ruetir, a iniciativa do distrito de Ilfov, que circunda Bucareste, em conjunto com a Federação Romena de Futebol, começou no domingo antes do jogo entre o Steaua de Bucareste (FCSB) e o Dinamo (da mesma cidade). Os animais que acompanhavam os jogadores vinham do canil público de Brănești, com um lenço personalizado com o seu nome, para o caso de algum adepto ou telespectador querer contactar a organização a fim de adotar.
Os fogos de artifício e bombas de fumo também estão, agora, proibidos nas bancadas durante o tempo de jogo, uma vez que os responsáveis pela campanha temem que possa assustar os cães.
Este é um passo importante para a Roménia, que pretende mostrar um clima de mudança, depois de ter sofrido fortes críticas, em 2013, quando o parlamento aprovou a execução de centenas de cães de rua que tinham sido capturados na capital do país.
O projeto da Federação Romena de Futebol é mais uma prova de que o futebol também pode servir para apoiar causas sociais. Já em 2017, os jogadores de futebol do clube chileno Colo-Colo, face a um cenário problemático no país de abandono animal, resolveram ajudar um abrigo animal nacional, “União de Amigos dos Animais (UAA)” através de uma iniciativa idêntica: usaram os cães como mascotes, na esperança de encontrar-lhes um novo lar e consciencializar os adeptos.
Fonte: Visão