O projeto terá 60 mil hectares e tem como objetivo servir de modelo para as cidades do futuro, deixando todos os habitantes a apenas 15 minutos de distância dos locais de trabalho, escolas e edifícios estatais importantes.

A cidade, construída de raiz, deverá ser erguida num deserto, estando ainda por determinar a zona em que será erguida. Para já, as opções, são Nevada, Utah, Idaho, Arizona, Texas, segundo a CNN.

O arquiteto envolvido imaginou verdura em cima de arranha-céus, espaços abertos amplos, veículos autónomos a conviverem com scooters e pedestres, produções agrícolas aeropónicas (em altura) e, acima de tudo, uma visão social bastante distinta, onde o modelo de governação é completamente transparente para todos. 

O objetivo é criar a cidade mais aberta, mais justa e mais inclusiva do mundo, fazendo com que os cidadãos possam ter também um papel mais importante nas tomadas de decisões e nos investimentos, permitindo, por exemplo, aquisição conjunta de propriedades e bens.

O nome da cidade será Telora e baseia-se em princípios de Henry George, um economista e sociólogo e tem como propósito criar uma sociedade mais justa.

O projeto terá o apoio financeiro de filantropos, subsídios estatais, fundos federais e investidores privados, num valor que deverá chegar aos 400 mil milhões de dólares. 

Este não é a único modelo de cidade alternativa para o futuro. Jacques Fresco, engenheiro social americano, autor do Projeto Vénus, também imaginou um modelo de cidades onde estas funcionam de forma consideravelmente diferente das que existem na atualidade.