Turquia x Itália - E começa o Euro!
Dentro de instantes começa o Euro 2020.
Hoje às 20h00 o Euro irá finalmente começar. A partida inicial da competição que foi adiada por causa da Covid-19, coloca frente a frente Itália e Turquia. De um lado está a seleção italiana sedenta de títulos, feito que não almeja há 15 anos, quando em 2006 venceu o Campeonato do Mundo.
Os transalpinos venceram 4 Mundiais de Futebol, mas apenas conquistaram o cetro de campeões europeus em 1968, altura em que bateram a Ex-Jugoslávia por 2-1. De resto, a Itália foi finalista vencida em 2000 e 2012.
Em 2000 perderam para a França. Em 2012 foram derrotados pela Espanha.
Já o país euro-asiático tem como melhor resultado nas competições internacionais uma medalha de bronze no Campeonato do Mundo de 2002 realizado no Japão e na Coreia do Sul. Nesse ano despontavam na equipa talentos como Hasan Sas, Hakan Sukur, Basturk e o maestro Emre Belözoğlu, jogador que teve passagens com bastante sucesso em clubes de topo como o Inter de Milão, Atlético de Madrid, Newcastle e Galatasaray.
Os turcos para além deste resultado histórico conseguiram ficar em 4º lugar do Europeu de 2008 e em 3º na Taça das Confederações em 2003. Mas este geração é diferente. A equipa não está repleta de de jogadores tecnicamente prodigiosos, mas distingue-se pelo seu espírito coletivo e agressividade em campo.
A Turquia à frente, tem como ponta-de-lança Burak Yilmaz no topo da sua forma aos 35 anos. O avançado foi campeão em França pelo Lille com 18 golos marcados e uma reta final de temporada absolutamente estonteante, onde faturou por 8 vezes nos últimos 7 partidas.
Também do Lille e com uma boa apetência para o golo, os ex-otomanos contam com Yusuf Yazici, numa dupla que pode ser bastante complicada para os adversários. Mais dotados tecnicamente existem ainda Cengiz Under, extremo da Roma emprestado ao Leicester e o inevitável Hakan Çalhanoglu do AC Milan, um dos melhores médios ofensivos do mundo.
Na defesa, o bastião é Merih Demiral, central da Juventus.
Colega de Demiral na Juventus, Chiellini e Bonucci são os representantes máximos da seleção italiana. Agora sem o mítico Gianluigi Buffon na baliza, os latinos têm como opções Sirigu, Donnarumma e Alex Meret.
É no setor recuado que Itália mais se destaca, não fosse matriz histórica do estilo do jogo transalpino. Os flancos são ocupados por jogadores como Emerson Palmieri, Alessandro Florenzi e o veloz Leo Spinazzola. No meio campo a equipa conta com Marco Verratti, jogador do PSG que está a recuperar de lesão, o italo-brasileiro Jorginho, e o médio todo-o-terreno Nicolò Barella do campeão Inter de Milão.
Na frente as hipóteses são várias, com avançados rápidos e possantes: Chiesa, Bernardeschi, Immobile, Berardi, Insigne e Belotti, a provar que esta Itália deve ser realmente levada em conta como candidata ao título.
O destino de ambas as equipas terá na primeira partida um fator preponderante. O Império Romano e o Império Bizantino já não existem, mas este jogo poderá proporcionar-nos um pouquinho de história. O Grupo A conta, para além da Itália e da Turquia, com as seleções da Suíça e do País de Gales, onde jogam Shaqiri e Gareth Bale, respetivamente.
Segundo as casas de apostas, Itália e Turquia são os favoritos para o apuramento.