A investigação, co-financiada pelo governo britânico, resultou de um ensaio chamado “Recovery” liderado pela Universidade de Oxford, sendo talvez o primeiro grande avanço na luta contra esta doença.

Doses diárias de dexametasona para pacientes severos podem prevenir uma em cada oito mortes de pacientes ventilados e, para além disso, salvar “um em cada 25 pacientes que necessitam de oxigénio, dizem os investigadores”.

Segundo o ministro da Saúde do Reino Unido, a Grã-Bretanha vai começar a fornecer dexametasona.

Hancock agradeceu ainda aos cientistas de Oxford por trás desta descoberta. "As ciências do Reino Unido estão a liderar o mundo no desenvolvimento de vacinas, no desenvolvimento de tratamentos e na imunologia", teceu.

GRÃ-BRETANHA DESENVOLVE TAMBÉM VACINA INOVADORA

Equipas de investigação britânicas estão também a desenvolver uma vacina que tem uma abordagem diferente no que concerne ao combate ao vírus. Esta vacina está a ser desenvolvida pelo Colégio Imperial de Londres e começará já esta semana testes clínicos em humanos, sendo que o objetivo é que possa ser comercializada no primeiro semestre de 2021.

O procedimento por trás desta nova abordagem tem como propósito treinar o sistema imunológico a dar resposta ao Covid-19 para que o corpo possa reconhecê-lo facilmente e defender-se no futuro.