Como combater furacões? Trump aposta em bombardeá-los
Sim, é verdade. O Presidente norte americano quis parar furacões com bombas.
Durante um encontro relacionado com a aproximação de uma tempestade aos EUA, durante o ano de 2017, Donald Trump terá sugerido atingir os furacões através de bombardeamentos, garante uma fonte que esteve presente em várias reuniões. “Elas começam a formar-se junto à costa de África. Enquanto se movem pelo Atlântico, atiramos uma bomba dentro do olho do furacão para perturbá-lo. Porque é que não podemos fazer isso?”, terá perguntado o presidente norte americano como sendo a solução para impedir que a tempestade atingisse os Estados Unidos.
No entanto, a ciência explica que isso poderá ser uma péssima ideia. O Laboratório de Meteorologia e Oceanografia do Atlântico da Administração Oceânica e Atmosfera Nacional (NOAA) explica que, para além de não alterar o comportamento da tempestade, as substâncias radioativas deixadas pela bomba, serão arrastadas pelos ventos e assim chegar a vários pontos da terra.
Alguns oficiais, garante a mesma fonte, disseram até que iam averiguar se a ideia seria possível de implementar. De salientar que o bombardeamento de furacões pode não resultar porque estas tempestade podem libertar até 20×1023 watts de energia, o que equivale à energia libertada por uma bomba nuclear de 10 megatoneladas a explodir uma vez a cada 20 minutos. Só 10% de todas essa energia é traduzida na energia mecânica do vento causado pelo furacão. “Se pensarmos em energia mecânica, a energia à disposição da humanidade está próxima da da tempestade, mas a tarefa de concentrar só metade dela num ponto no meio de um oceano remoto seria formidável”, continua o NOAA.
Donald Trump não é o primeiro presidente dos EUA a sugerir esta solução. Dwight D. Eisenhower, antigo presidente americano entre 1953 e 1961, também partilhou desta opinião.