
Resistir aos ecrãs pode ser uma dor de cabeça
Quatro consequências para os miúdos caso estejam em frente aos ecrãs, sejam eles telemóveis, tablets ou até mesmo a televisão.
O abuso da tecnologia é iminente, quando que um refugio do “o que vou fazer?” ou “não tenho nada para fazer”. Os motivos são inúmeros, mas o abuso dos ecrãs durante as férias escolares aumenta exponencialmente. Como podemos controlar este facto? E quais as suas consequências?
Pouco tempo ao ar livre
Quando as crianças permanecem tempos infinitos aos ecrãs, ficam fechadas em casa e nesta altura do ano o bom mesmo é sair e aproveitar o bom tempo.
Sedentarismo
É um dos problemas deste século e “um verdadeiro problema de saúde pública”, relacionado com a obesidade e risco de problemas cardiovasculares. A atividade física é importante, não só para manter os mais novos ativos e saudáveis, bem como para “desenvolver as suas competências motoras e se descobrirem a si próprias e ao mundo que as rodeia”.
Diminuição da socialização
A socialização é necessária, seja com adultos, mas principalmente, com outras crianças. As idas ao parque são uma ótima ideia, assim como, praia, campo, rio e a todos os locais onde possam conviver com outras pessoas. Criar laços é fulcral para o seu desenvolvimento.
Interferência com as rotinas do período escolar
As rotinas nesta altura do ano são diferentes e faz todo o sentido que assim sejam. Percebe-se que nesta altura, em que as férias estão a terminar, as crianças “devem aproximar aos poucos das rotinas “normais”, do dia-a-dia, de forma a que a transição se faça suavemente e sem grandes sobressaltos”.
Muita das vezes, a paciência esgota-se, os pais querem descansar e oferecer-lhes dispositivos eletrónicos é a única maneira de os manter calmos e relaxados. Mas, as regras que vigoram em tempo escolar nas férias também devem existir numa certa medida. O ideal é existir uma boa gestão de tempo e fazer uso de algo imprescindível no seu dia a dia: o bom senso.
*Baseado num artigo do "Público" escrito pelo pediatra Hugo Rodrigues.