Todos no G20 contra EUA
A última cimeira do G20 ficou marcada pela crítica de todos os países que compõem o organismo aos EUA, por querer violar as leis do Tratado de Paris, que diz respeito à redução de emissões Co2 para o meio ambiente. O tratado é "irreversível", insistiram os 19 países.
Os representantes do G20, que conglomera as 20 maiores economias do mundo reuniram-se na cidade de Hamburgo na Alemanha para debater os principais desafios e problemas da economia.
No encontro os representantes políticos reiteraram, na missiva final do encontro, a determinação conjunta de fazer face a questões como o terrorismo, pobreza, refugiados, desigualdades de géneros e, acima de tudo as mudanças climatéricas. Ao mencionar precisamente este assunto o memorando final do encontro não escondeu o atual conflito entre os Estados Unidos e os demais países da do G20, criticando a saída dos norte-americanos do Acordo de Paris, que foi assinado por vários países em 2015 durante a 21ª Conferência das Partes das Nações Unidas sobre Mudanças Climáticas.
“Os membros da cúpula do G20 afirmam que o Acordo de Paris é irreversível e reiteram a importância de que sejam cumpridos os termos da Convenção-Quadro das Nações Unidas sobre Mudança do Clima”, consta no documento final do G20, em nome dos demais 19 países do grupo.
O artigo realça também a extrema importância das potências económicas ajudarem financeiramente os países mais pobres, fomentando a coesão social, e a sustentabilidade do sistema financeiro, implementando ações que os ajudem a desenvolver-se economicamente preservando, no entanto, ao máximo o meio ambiente.