Um documentário transmitido no passado domingo no canal britânico Channel 4 alegou que o famoso barco Titanic que afundou a na madrugada de 15 de abril de 1912 foi enfraquecido por um incêndio prévio que teve a duração de três semanas.

Conhecido do imaginário de praticamente todas as pessoas, principalmente por causa do filme homónimo “Titanic”, nesta embarcação faleceram mais de 1500 pessoas, quando o barco, na altura considerado infalível, afundou no decorrer da sua viagem entre o porto de Southampton, Inglaterra e Nova Iorque.

Durante muito tempo, o desastre foi associado apenas a uma colisão contra um iceberg.

Esta nova prova pode desmentir a teoria e foca-se na pesquisa do jornalista irlandês Senan Molony que passou trinta anos a investigar o acidente. As conclusões que chegou foram baseadas em fotografias tiradas no porto de Belfast, na Irlanda do Norte, onde se revelaram queimaduras na embarcação que sugerem a existência de fogos na zona da navio que colidiu com o gelo do iceberg.

Vários especialistas opinaram  que estes incêndios provieram de um fogo no depósito do combustível, alegando ainda que este pode ter levado a grande parte da embarcação a ter atingido valores superiores a 1000 graus Celsius, o que de acordo com os mesmos reduziu a capacidade de resistência da parte colidida com o iceberg em cerca de 75 por cento.

Já em 1912 o parlamento do Reino Unido mencionou este suposto fogo, mas na altura descartou-se a possibilidade de ter sido a fonte original para o desastre.