Quão seguro está Portugal de um ataque nuclear?
É uma pergunta que provavelmente tem atormentado alguns portugueses.
A resposta, infelizmente, não é otimista. Portugal, num cenário apocalíptico de uma guerra entre a NATO e a Rússia, seria um alvo fácil para a Rússia... Portugal e basicamente o resto do planeta.
A Rússia quer através de São Petersburgo, quer através de uma das suas cidades mais orientais, tal como Anadyr conseguiria, usando sistemas de mísseis convencionais, atacar qualquer alvo no Hemisfério Norte, com exceção da Costa Este dos Estados Unidos.
(ataque de São Petersburgo)
(ataque de Anadyr)
Para além disso, o país liderado por Vladimir Putin tem um sistema moderno de mísseis intercontinentais, que pode, em casos extremos chegar aos 15 mil quilómetros de alcance. Nesse cenário apenas partes Antártida (região do planeta inabitada) poderiam estar praticamente salvaguardadas de um conflito entre as potências nucleares.
(ataque com mísseis de alcance de 15000 km)
Segundo estudos da altura da Guerra Fria, bastariam entre 10 a 100 bombas nucleares para tornar a vida na Terra impossível para os seres humano. No entanto, esse estudo ainda não tinha em conta na altura bombas nucleares de grande proporção em relação a aquelas que atingiram Hiroshima e Nagasaki, nomeadamente a bomba Czar que dizima por completo um raio de mais de 20 quilómetros.
A estes danos absolutamente permanentes somam-se as radiações que dizimam muitos mais quilómetros em redor. A Rússia tem, neste momento, um arsenal nuclear maior do que os EUA e um sistema balístico impossível de interceptar por qualquer sistema anti-balístico.
Cre-se que qualquer confronto nuclear entre ambas as potências resultaria necessariamente no fim da humanidade.