Portugal avança para a última fase de desconfinamento
Conheça as medidas e saiba em que situações é obrigatório o certificado de vacinação e o uso de máscara.
O primeiro-ministro anunciou esta quinta-feira que o país está "em condições de avançar" para a terceira e última fase do desconfinamento e adiantou que, na próxima semana, deverá ser atingida a meta de 85% da população com a vacinação completa.
"Estamos agora em condições de poder avançar para a terceira fase" do plano de alívio das restrições impostas para controlar a pandemia que começou a ser implementado a 1 de agosto, referiu António Costa, em conferência de imprensa após o Conselho de Ministros.
Segundo disse, neste momento, Portugal tem uma taxa de vacinação completa de 83,4% da população.
"De acordo com as previsões da `task force´, ao longo da próxima semana é previsível que alcancemos a taxa de vacinação que tínhamos fixado como objetivo de 85% da população portuguesa vacinada", adiantou António Costa.
De acordo com os dados comparativos internacionais, Portugal está em "primeiro lugar na percentagem de população com vacinação completa, bastante à frente de vários outros países nossos vizinhos da Europa e também de outros países do mundo", avançou ainda o primeiro-ministro.
António Costa anunciou que Portugal Continental vai passar a estar em situação de alerta a partir de 1 de outubro e anunciou as seguintes medidas, que vão entrar em vigor na mesma data:
- Abertura de bares e discotecas com certificado digital;
- Fim dos limites de horários;
- Restaurantes sem limite máximo de pessoas por grupo;
- Fim da exigência de certificado digital em restaurantes, estabelecimentos turísticos e alojamento local;
- Fim dos limites de lotação, designadamente para casamentos e batizados, comércio e espetáculos culturais.
O certificado digital de vacinação é exigido em:
- Viagens por via aérea ou marítima;
- Visitas a lares e estabelecimentos de saúde;
- Grandes eventos culturais, desportivos ou corporativos;
- Bares e discotecas.
O uso de máscara é obrigatório em transportes públicos, lares, hospitais, salas de espetáculos, eventos e grandes superfícies.
O primeiro-ministro referiu que as máscaras não são obrigatórias nos recreios das escolas.
Consulte aqui o documento apresentado pelo primeiro-ministro.
[Em atualização]
Fonte: SIC Notícias