
Cerca de 120 festas ilegais encerradas pela PSP e GNR desde janeiro
Algumas das festas tinham centenas de pessoas que não cumpriam as regras de saúde pública.
Cerca de 120 festas ilegais foram encerradas pela PSP e GNR desde janeiro, algumas com a presença de centenas de pessoas que não cumpriam as regras de saúde pública.
Entre janeiro e abril, período de estado de emergência e confinamento para fazer face à pandemia de covid-19, a PSP detetou 93 festas ilegais e a GNR 24 em várias zonas do país.
A Polícia de Segurança Pública detetou seis festas ilegais em janeiro, 41 em fevereiro, 28 em março e 18 em abril.
A Guarda Nacional Republicana encerrou três festas em janeiro, oito em fevereiro, sete em março e seis em abril.
A PSP refere que estas 93 festas não cumpriam as regras sanitárias em vigor no âmbito do estado de emergência, em que estão proibidos os ajuntamentos e aglomerações de pessoas. Após terem registado um aumento no início de março, os eventos deste tipo entraram “em franco decrescimento”, apesar de se verificar a tendência de ajuntamentos de um maior número de pessoas no mesmo espaço.
Esta força de segurança indica que não se registaram detenções, uma vez que as pessoas responsáveis pela organização das festas têm acatado as ordens de encerramento apresentadas pelos polícias.
A GNR intercetou festas ilegais, na sua maioria realizadas em moradias, mas houve também vários casos registados em restaurantes, propriedades alugadas, discotecas e centros recreativos, existindo ainda uma ‘rave’ e uma festa numa praia fluvial.
Os militares detetaram, em várias zonas do país, festas com a presença de dezenas de pessoas e algumas delas com mais de 100 pessoas. Muitas destas festas foram descobertas por denúncia de ruído, em que os intervenientes se encontravam sem máscara e sem cumprir o distanciamento social.
A GNR identificou centenas de pessoas e registou dezenas de contraordenações devido ao incumprimento do dever geral de recolhimento domiciliário, desrespeito das regras de realização de eventos e violação da limitação de circulação entre concelhos, tendo ainda sido detidas cerca de uma dezena, alguns dos quais reincidentes em festas.
As autoridades apelam aos cidadãos para que não organizem e não participem neste tipo de festas que juntam um número superior ao indicado pelas autoridades de saúde.
c/Lusa