Supermercados não podem vender livros, roupa ou objetos de decoração
Estes produtos serão retirados dos estabelecimentos comerciais.
Os supermercados e hipermercados vão ficar impedidos a partir da próxima semana de vender artigos não alimentares, como roupa, livros e objetos de decoração, anunciou o ministro de Estado e da Economia.
"Determinámos o encerramento de um conjunto de atividades comerciais, de lojas comércio retalho e o que está previsto é que seja possível limitar a venda nos super ou hipermercados, grandes superfícies de distribuição alimentar, o tipo de produtos que é comercializado nas lojas cujo encerramento se determina [neste novo confinamento geral]", afirma Siza Vieira.
Em causa estão, segundo adiantou o ministro, produtos de decoração, desportivos, livros e têxteis, ou seja, artigos vendidos nas lojas de retalho que estão obrigadas a encerrar portas a partir desta sexta-feira.
O governante disse ainda que o diploma deverá ser publicado hoje, de forma a dar tempo aos supermercados e superfícies comerciais semelhantes de retirarem das suas prateleiras este tipo de produtos lembrando, contudo, que para todas as empresas continuam disponíveis as modalidades de venda online ou ao postigo.
"Estas medidas de saúde pública não podem ser medidas de distorção de mercado", referiu.
A fiscalização do cumprimento desta medida será feita pela Autoridade de Segurança Alimentar e Económica (ASAE).
Imagem: Sapo