
Países onde se usaram máscaras praticamente não tiveram mortos
A conclusão resultou de uma grande reportagem realizada por Sandra Felgueiras no "Sexta às 9".
Gota a gota, "caso a caso", a DGS está progressivamente a render-se às evidências.
A Direção Geral de Saúde tem seguido as normativas da Organização Mundial de Saúde (OMS), mas os países em que tal não sucedeu e foi imposto ou recomendado o uso generalizado de proteções faciais, não só registaram muito menos infetados do que nos demais, como tiveram mortes residuais quando comparado com Portugal.
Com uma população usualmente reticente quanto ao uso de máscaras de proteção, talvez pelo estigma associado, os países ocidentais que não recomendaram o uso de dispositivos de proteção tiveram muitos mais mortos. Os factos foram demonstrados na reportagem de hoje do "Sexta às 9"
Mais preconceito, mais mortos e OMS descredibilizada
A OMS apenas recomendou o uso de máscaras para médicos e portadores de vírus, embora seja impossível prever quem tem a doença, principalmente os infetados assintomáticos, os maiores portadores do Covid-19.
O uso de máscaras, para já, aliado a práticas de distanciamento social é a única prática, para já mais eficiente, para evitar a propagação do vírus.
Recentemente o presidente dos Estados Unidos começou a suspeitar das práticas e eficiência da organização mundial que rege a saúde e cortou todo o seu financiamento que ascendia a um valor de praticamente 500 milhões de euros. Para os EUA, em causa, estará o facto daquele organismo não ter recomendado a suspensão dos voos provenientes da China, numa altura em que o vírus se estava a alastrar a uma larga escala no país oriental.
Quanto ao uso de máscara, ainda hoje, estranhamente uma questão debatida de forma bipartida, a reportagem do "Sexta às 9" não deverá deixar muitas margens para dúvidas.
Veja-a aqui na RTP Play:
Texto: Stephane Oliveira