Debatida em Portugal, como noutros países, muito se fala na "curva" do Covid-19 e a necessidade de a achatar para controlar o quanto antes a pandemia. Isto deve-se ao fator do "crescimento exponencial" que reflete em números percentuais  o resultado das medidas tomadas pelo Governo, dos técnicos profissionais de Saúde e também do comportamento dos cidadãos.

Estes dados são essenciais para saber a capacidade do Serviço Nacional de Saúde face à pandemia.

Diariamente somos bombardeados de informação no que concerne a números brutos. Não é para menos... Hoje Portugal chegou aos 9886 infetados. Infelizmente, tudo indica que os valores cheguem pelo menos aos 20 mil até Maio, mas isso tem a ver, mais uma vez com... a "Curva".

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Sabe-se que em Itália e Espanha terá havido uma certa desvalorização da pandemia. Estes países tiveram o início do surto bem antes de Portugal. A Grã-Bretanha, a Suíça e a Holanda são outros países, que embora tenham desvalorizado parcialmente a pandemia, só há pouco começaram a debater-se com a escalada violentíssima de um vírus como este. É aqui que a "Curva" e o termo "crescimento exponencial" ganha particular relevância.

Altos crescimentos exponenciais significam que o vírus está numa espiral elevada de contágio, baixos crescimentos exponenciais dão a entender que medidas mais corretas estão a ser tomadas pelos Governos, pela população e pelos técnicos de Saúde.

Neste domínio, Portugal parece estar a abrandar a "Curva", como se pode atestar abaixo. Mas estes valores rapidamente podem perder relevância se as pessoas subitamente retornarem à normalidade antes do Covid-19 ter sido controlado na sua plenitude, coisa que só se avizinha, em cenários otimistas, entre Maio a Julho.

Mas aqui não dependerá só dos portugueses, pois mesmo que o nosso país consiga controlar internamente a pandemia, só se todo o globo o tiver controlado, se surgir uma cura, ou se não existir livre circulação de pessoas e mercadorias, os portugueses podem ficar tranquilizados e é aqui que as questões económicas entram em linha de conta.

Veja abaixo como está a "curva" em Portugal: 

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Faça a sua parte e ajude a reduzir estes valores. Proteja-se e, sempre que puder, fique em casa!