
Estado pode comparticipar até 80% salário de pessoas com deficiência
As pessoas com deficiência têm limitações, mas muitas são perfeitamente capazes de desempenhar trabalhos de forma profissional.
A Câmara Municipal de Santo Tirso, em colaboração com a CAID, mostrou isso recentemente, com dois utentes do Centro de Apoio e Integração do Deficiente, que se revelarem úteis para empresas.
Neste aspeto, também o Governo tem vindo a tomar medidas no sentido de asseverar a alocação de indivíduos com limitações físicas ou mentais. Fonte do IEFP, afirmou que "as medidas são várias. Uma delas, por exemplo, é a medida de contrato-emprego, que tem benefícios similares para todos, mas no caso de pessoas com deficiência tem um apoio majorado em 10%".
O Governo ajuda ainda na eliminação de barreiras arquitetónicas para pessoas com problemas de locomoção.
Valores que podem chegar até 80% do Salário Mínimo
O apoio dado às entidades promotoras atinge um valor de 65%, havendo um aumento de 10% para trabalhadores com deficiência, e no caso de instituições sem fins lucrativos, a comparticipação chega aos 80%, o mesmo sucedendo com empresas com menos de 10 trabalhadores em caso de estágio, havendo um acréscimo de 10% para apoios nas despesas de transporte.
"Para o apoio à contratação também existe o apoio financeiro para um contrato sem termo que é 9 vezes o IAS, que seria o valor de 3921 € anual, mas que ainda seria majorado em 10% no caso de uma pessoa que tivesse deficiência ou incapacidade (4312€) "
"Quando uma pessoa fica efetiva o valor ainda é mais elevado do que o valor do que se não for efetivo", afirmou a IEFP à Santo Tirso TV.
Alberto Costa frisou que existem "fontes de financiamento através do Instituto de Emprego e Formação Profissional (IEFP). Queremos também demonstrar junto dos empresários que, se estiverem interessados, a Câmara Municipal de Santo Tirso pode ser um agente facilitador para colocar as pessoas no mercado de trabalho".