Greve da função pública marcada para amanhã
Prevê-se uma adesão de forma mais intensa nos setores da educação, da saúde e das finanças.
O Governo decidiu prolongar o congelamento salarial por mais um ano na função pública. Esta foi uma medida que causou algum descontentamento por parte dos funcionários do Estado, que viram apenas o nível remuneratório mais baixo daquele setor aumentar de 580€ para 635,07€, tendo por base a fixação do salário mínimo nacional nos 600€.
A paralisação começou por ser anunciada pela CGTP, há cerca de um mês, na esperança que o executivo de António Costa apresentasse uma proposta de aumentos generalizados na função pública, mas isso não aconteceu. Assim, os sindicatos da CGTP e da UGT convocaram uma greve para o dia 15 de fevereiro de forma a paralisar setores como a saúde, educação, finanças e autarquias, expressando o descontentamento por estas medidas.
A greve deverá ter elevada adesão devido ao facto dos trabalhadores não aceitarem mais um ano sem aumentos, exigindo uma negociação "competente" por parte do governo.