Sugestão para redução das portagens entre Porto e Lisboa
A Associação Comercial do Porto diz ser importante alterar modelo das portagens.
O estudo da Associação Comercial do Porto defende, que o sistema dinâmico de fixação de portagens em função do tráfego deve ser alterado, a fim de promover uma melhor mobilidade nas áreas metropolitanas.
O valor das portagens na CREP e na CREL têm de baixar para reduzir o tráfego da VCI e da 2ª Circular. A utilização dos sublanços congestionados é um objetivo salvado pelo relatório que a ACP vai entregar ao Governo e deputados. Há forma de melhorar a gestão das estradas, e é preciso repensar o valor e a localização das ex-SCUT, aponta Carlos Oliveira Cruz, professor do Instituto Superior Técnico da Universidade de Lisboa.
O estudo "Gestão da Rede Rodoviária Nacional - Financiamento, tarifação, eficiência e equidade" adverte que "o problema de mobilidade nas cidades de Lisboa e Porto não se resolve sem uma visão coordenada", é preciso agir "no preço da rede rodoviária", em parelha "da melhoria do transporte público".
"É fundamental afastar o tráfego de atravessamento dos núcleos das áreas metropolitanas, não sendo sustentável o padrão atual de mobilidade e forte desequilíbrio da repartição modal" refere o responsável.
Não é concebível economicamente diminuir tráfegos diários e subrecarregar estradas secundárias, aumentando os níveis de sinistralidade. A redução ou eliminação das receitas será naturalmente equilibrada com a tarifa de alguns tráfegos médios diários anuais superiores a 60 mil veículos dia.
Há recomendações sobre o estudo da Rede Viária em volta do modelo de definição das portagens que necessita abandonar o "mecanismo estático de definição de tarifas quilométricas base, para um sistema dinâmico de fixação de portagens em função do tráfego que nelas se verifique".