A AMI retirou cerca de 400 pessoas da rua em 2017. Desse grupo, 204 foram atendidas pela primeira vez o ano passado, tendo a incidência sido particularmente maior nas ruas de Vila Nova de Gaia, Porto e Lisboa.

Na maioria homens (84%) entre  os 40 e os 59 anos sem qualquer atividade profissional, de acordo com a instituição, estes indivíduos tinham necessidades extremas de alimentação, cuidados de saúde e vestuário. 

As principais razões que levaram à situação de sem-abrigo foram a precariedade financeira (60%), o desemprego (56%) e a falta de alojamento (33%), sendo que a AMI conseguiu recolocar 37 pessoas no mercado de trabalho.

Conseguiram “colocação no mercado de trabalho, de forma mais ou menos precária, com vínculos laborais de maior ou menor segurança, mas o apoio que receberam nos abrigos permitiu-lhes tornarem-se autónomos”, realça a AMI.

Desde o ano de 1999, a AMI já apoiou 11 mil 748 pessoas em situação de sem-abrigo através dos abrigos noturnos de Lisboa e Porto e das Equipas de rua de Lisboa, Porto e Gaia.