Confessa crime por "pânico e estupidez”
Segundo o Correio da Manhã, Armindo Castro confessou ao Coletivo de juízes a "morte de Odete Castro, de 72 anos, em Joane, Famalicão."
"Senti-me muito ameaçado e com medo. Não aguentei mais e decidi dizer o que queriam que dissesse. Confessei o crime num misto de pânico e estupidez." A explicação foi dada ontem por Armindo Castro ao Coletivo de juízes que julga, pela segunda vez, a morte de Odete Castro, de 72 anos, em Joane, Famalicão.
Armindo já foi condenado pela morte da tia, mas o caso teve uma reviravolta quando, dois anos depois, outro homem confessou ser o verdadeiro autor deste crime, em coautoria com a ex-companheira. Agora os três estão a ser julgados em conjunto, mas com processos separados.
O estudante de Ciências Forenses, de 32 anos, que chegou a estar preso pela morte da tia, contou que no dia em que esta foi morta, a 29 de março de 2012, passou todo o dia em Gandra, Paredes, onde estudava.
Artur Gomes, de 49 anos, que está a cumprir 21 anos de prisão pela morte de outra mulher, em Felgueiras, assumiu a morte da antiga vizinha. Disse que foi pressionado pela ex-mulher. "Tinha uma bomba a explodir dentro de mim. Fui chantageado por ela durante três anos", confessou. Júlia Lobo negou o envolvimento no crime.
Fonte:Correio da Manhã