Portugal continua com concentrações de pólen muito elevadas
A Sociedade Portuguesa de Alergologia e Imunologia Clínica aconselha que se evitem atividades ao ar livre quando as concentrações polínicas forem elevadas.
Todas as regiões de Portugal continental vão continuar com concentrações muito elevadas de pólen na atmosfera, mas com uma redução na próxima semana devido à previsão de chuva, segundo a Sociedade Portuguesa de Alergologia e Imunologia Clínica (SPAIC).
De acordo com o boletim polínico divulgado pela SPAIC, até dia 2 de junho preveem-se concentrações muito elevadas de pólen na atmosfera de todas as regiões, com uma redução nos dias de precipitação, previstos pelo Instituto Português do Mar e da Atmosfera (IPMA) a partir de segunda-feira.
“Nesta altura estão presente no ar, em níveis muito importantes, grãos de pólen com elevada capacidade alergénica, como os provenientes das ervas gramíneas, parietária, tanchagem e quenopódio e da árvore oliveira”, refere a SPAIC.
De acordo com as previsões, no Porto (região de Entre Douro e Minho), os pólenes encontram-se em níveis muito elevados, destacando-se as árvores carvalhos e oliveira, da erva urtiga, gramíneas, parietária e tanchagem.
Segundo a SPAIC, devem evitar-se as atividades ao ar livre quando as concentrações polínicas forem elevadas.
“Passeios no jardim, cortar a relva, campismo ou a prática de desporto na rua, irão aumentar a exposição aos pólenes e o risco para as alergias”, acrescenta.
A SPAIC considera ainda que a medicação será a forma mais eficaz de combater os sintomas de alergia, aconselha a consulta de um médico especialista de imunoalergologia para o diagnóstico correto e prescrição da medicação mais adequada e alerta que a prevenção “poderá passar pela realização de vacinas anti-alérgicas”.
O boletim polínico divulga todas as semanas os níveis de pólenes existentes na atmosfera, recolhidos através da leitura de postos em várias regiões do país.
Por Agência Lusa