Numa fase inicial, associada maioritariamente a uma diminuição de apetite, a ingestão de alimentos diminui. Ocorrem também novas formas para a perda de peso: a prática de exercício físico intenso, a indução de vómito ou o uso de laxantes e diuréticos.

O humor depressivo, a ansiedade aumentada, as alterações do padrão habitual de sono, o isolamento social, os sentimentos de tristeza, culpa e desvalorização pessoal são apenas alguns dos sintomas da doença.

Com a progressão da doença e já em situações de desnutrição severa é quando existe a procura de ajuda médica.

Existem vários sinais de alerta que devemos ter numa maior preocupação, especialmente, com os jovens na altura do verão:

- Ter atenção para dietas em que não é permitida a “transgressão” e que incluem “alimentos proibidos” (doces, farináceos…);

- Apesar da perda de peso, a pessoa continuará a pensar que tem peso a mais;

- Podem existir episódios de ingestão alimentar compulsiva, que se caraterizam pela ingestão de uma quantidade exagerada de alimentos, a que sobrevêm muitas vezes sentimentos de culpa e arrependimento;

- Esteja atento ao vómito após a refeição, as idas ao ginásio cada vez mais frequentes, ou o uso de substâncias que promovem a perda de peso;

- Pensamentos constantes sobre comida e contagem de calorias são também sinais de alerta.

A Dra. Elisabete Albuquerque, psiquiatra da Unidade Psiquiátrica Privada de Coimbra, refere que, em caso de dúvida, a procura de ajuda profissional é sempre uma boa opção.