A GNR registou, desde o dia 1 de janeiro até 9 de agosto, 88 ocorrências de incêndio, num total de 465,37 hectares de área ardida, no concelho de Santo Tirso.

Por se tratar de um dos municípios que apresenta maior preocupação, a GNR esclarece em comunicado que “em coordenação com a Autoridade Nacional de Emergência e Proteção Civil (ANEPC) e o Instituto da Conservação da Natureza e das Florestas (ICNF) continuará a ir junto das populações em geral e, em particular, das autarquias, produtores florestais, comunidades escolares e agricultores, para promover ações de sensibilização”.

Nesta fase mais propícia a incêndios, a comunidade deverá adotar alguns procedimentos preventivos, nomeadamente “o uso do fogo em queimas e queimadas, a limpeza e remoção de matos, a manutenção das faixas de gestão de combustível e a adoção de medidas de proteção dos aglomerados e de autoproteção, no âmbito dos Programas Aldeia Segura e Pessoas Seguras”.

A GNR alerta, ainda, para que se “evitem comportamentos de risco nos espaços florestais e agrícolas e, em caso de incêndio, ligue de imediato para o 112, transmitindo de forma sucinta e precisa a localização, a dimensão estimada e a forma de acesso mais rápida ao local”.

A grande maioria dos incêndios registados no último ano teve origem na realização de trabalhos de gestão de combustível, queimadas e queimas de sobrantes.

A par de Santo Tirso, os concelhos de Paredes, Felgueiras e Valongo são os que concentram maior atenção e vigilância por parte das autoridades locais.