
Eucaristias abrirão de novo portas esta semana
As igrejas irão voltar a abrir portas aos fiéis. Mas nem todos poderão assistir presencialmente às missas.
Segundo as emanações da Conferência Episcopal Portuguesa e da DGS (Direção Geral de Saúde), a partir desta semana poderão ser ministradas novas Eucaristias. Mas as missas terão regras claras durante o período da crise da Covid-19. O uso de máscara será obrigatório. Pessoas que não habitem na mesma casa terão que estar separadas por pelo menos dois metros. A ordem de entrada terá que ser cumprida com a ajuda de voluntários.
O Padre Mateus da Vigaria de Santo Tirso reitera a importância que a mensagem seja entendida e que as pessoas entendam que nem todos poderão assistir às missas. “Não vamos poder vir todos”.
Para o pároco de Santo Tirso será preciso “muita segurança, muita consciência de que temos que fazer o nosso papel sem falhas para que tudo possa correr bem e para que aos poucos possamos ir aumentando a capacidade de acolher mais pessoas nas celebrações”.
O pároco de Santo Tirso solicita às pessoas que não acorram desenfreadamente às celebrações. “Peço a todas as pessoas que estejam, ou se sintam doentes que não venham à Eucaristia… que continuem a participar, para já ,pelos meios de Comunicação Social. Convido às pessoas pertencentes a grupos de risco a não virem à Eucaristia Dominical”.
Em contrapartida as pessoas mais idosas poderão por “motivos imperiosos vir à Eucaristia à semana, que à partida terá menos gente”, diz.
“A todos aqueles que pensem vir à Eucaristia venham com tempo e saiam calmamente”, apela.
No que diz respeito às máscaras estas deverão ser usadas por todos com excepção do sacerdote, só devendo ser tiradas no momento da comunhão.
“À entrada da Igreja todas as pessoas têm que fazer a higienização, trazendo o seu gel. Os lugares “nas igrejas estarão marcados. As pessoas não vão poder sentar-se onde quiserem. Irão sentar-se nos lugares que estão assinalados e começaremos a ocupar sempre a Igreja pelos lugares da frente e depois ocupando os lugares de trás”, afirma.
“Os únicos que poderão estar mais próximos uns dos outros serão as pessoas que habitem na mesma casa”, informa o pároco, frisando que familiares que habitam em diferentes lares terão que estar necessariamente separados e que a saída terá que ser organizada em diversos grupos diferentes.