O presidente da Câmara de Santo Tirso, Alberto Costa, decretou, esta segunda-feira, três dias de luto municipal pelo falecimento de Asuil Dinis. As bandeiras estarão, também, colocadas a meia haste, em homenagem ao homem que foi o primeiro presidente do Município de Santo Tirso, democraticamente eleito.

“É uma homenagem mais do que justa a um homem que tanto deu a Santo Tirso e que se destacou pelo enorme humanismo e espírito de missão em todas as causas que abraçou”, refere o presidente da Câmara Municipal de Santo Tirso, Alberto Costa, salientando que irá apresentar um voto de pesar na próxima reunião de Câmara, que se realiza na quinta-feira.

Para Alberto Costa, Asuil Dinis foi um homem “com uma grande dimensão social, que dedicou grande parte da sua vida à comunidade, quer enquanto autarca, quer ao serviço dos Bombeiros Voluntários de Santo Tirso, entre tantas outras áreas em que interveio sempre em prol do próximo”. “Tenho a certeza de que o seu trabalho não será esquecido, e que a sua memória viverá em todos os que com ele se cruzaram”, enalteceu o presidente da Câmara Municipal de Santo Tirso, revelando que este sentimento de pesar pelo falecimento de Asuil Dinis se estende ao presidente da Assembleia Municipal de Santo Tirso, Rui Ribeiro, bem como a todos os presidentes de junta de freguesia do concelho: “Todas as estruturas políticas do Município concordam que esta foi uma grande perda para Santo Tirso”.

Nascido a 6 de setembro de 1944 na freguesia de Agrela, Asuil Dinis frequentou o Seminário Maior do Porto, onde se formou em Teologia antes de ter concluído o curso de Direito pela Universidade de Coimbra.

Com uma extensa atividade ligada à causa pública, foi, em 1976, o primeiro presidente da Câmara Municipal de Santo Tirso, democraticamente eleito, mandato que cumpriu de 22 de janeiro de 1977 a 16 de janeiro de 1980. Na sua atividade política destaca-se ainda o facto de ter sido membro e presidente da Assembleia Municipal entre 1986 e 1990.

Conhecido como homem de causas, Asuil Dinis dedicou grande parte da sua vida ao serviço da Associação Humanitária dos Bombeiros Voluntários de Santo Tirso, onde desempenhou, durante mais de 30 anos, funções de diretor. Faleceu aos 75 anos, vítima de doença prolongada.