Quais as razões de chegarmos sempre tão cansados da praia?
É difícil não arrastar os pés pelo areal ou bocejar nas filas de trânsito que surgem à saída da praia. Há várias razões que explicam estes fenómenos.
A famosa expressão “moleza” entra em ascensão na época balnear, sobretudo na hora do regresso da praia. A expressão existe no seu estado físico. Basta observar as pessoas que percorrem o caminho, que se torna longo, desde o areal ao seu meio de transporte. Segundo a National Sleep Foundation, instituição norte americana que se dedica ao estudo do sono, há três razões para que isto aconteça.
Essencialmente, a culpa é da exposição solar. Essa é a principal culpada pelo seu arrastamento de pés no areal. Isto porque o corpo está a tentar compensar o aumento da temperatura, tentando-a manter entre os 36,5 e os 37 graus Celcius. Quando a pessoa se expõe em demasia, o organismo é forçado a fazer um esforço em demasia para manter a temperatura dentro dos padrões normais, o que provoca alterações ao nível do metabolismo e ritmo cardíaco.
Outro dos problemas é a desidratação. Quando o organismo está em esforço leva à desidratação, que é agravada pela transpiração que o calor provoca. Um dos sintomas de um corpo desidratado é o cansaço.
O último aspeto a salientar é o facto do sol provocar alterações químicas no corpo. Os raios ultravioleta penetram no corpo e não costumam ser meigos se não estiver devidamente protegido com um bom protetor solar. Ou seja, dá-se uma cadeia de alterações químicas que podem provocar também o cansaço.
Há formas de evitar isto. Basta procurar escapar à exposição direta no pico do sol (entre as 12h e as 16h), usar um chapéu, beber muita água e consumir alguns snacks ligeiramente salgados para restabelecer os fluidos e os sais que se vão perdendo ao longo do dia com a transpiração. Relativamente aos mergulhos, se água estiver muito fria, podem não ajudar muito. O organismo vai compensar o choque de temperatura da mesma forma que o fez com o calor.