Economia em Santo Tirso melhora 3%
Santo Tirso continua com bons índices de desenvolvimento económico. A receita do município aumentou 3% face ao período homólogo de 2017, num resultado líquido entre despesas e ganhos que se traduziu num saldo líquido de 435 mil euros.
“Contas equilibradas”, assim descreve a autarquia o seu exercício nas contas do executivo. O resultado deve-se ao aumento da atividade económica no concelho.
A par deste crescimento, Santo Tirso “volta a atingir uma execução orçamental acima dos 80 por cento e a manter os prazos médios de pagamento abaixo dos 30 dias”, sublinha o edil em comunicado remetido à comunicação social.
POUPANÇA DE 6 MILHÕES
A autarquia logrou uma poupança corrente em torno dos seis milhões de euros e, tem vindo a descer a sua dívida desde o ano de 2015, num total de 9%, desde aquela data. Assim, foi aprovado, na passada terça-feira o Relatório de Prestação de Contas. De acordo com o edil, trata-se de um documento que vai de encontro com aquilo que tem sido alinhavado desde o início do mandato, um que, segundo a autarquia, realça o “rigor, a responsabilidade e a transparência na elaboração dos orçamentos", e desta forma, "permitem taxas de execução históricas”.
Os valores, para a autarquia, espelham um Município que está a honrar todos os compromissos assumidos no seu programa.
“É com especial orgulho que este executivo municipal apresenta as elevadas taxas de execução orçamental relativas ao ano de 2018, quer do lado da receita, quer do lado da despesa”, aludiu o presidente da Câmara de Santo Tirso, sublinhando que simultaneamente tem conseguido vir a aliviar “a carga fiscal sobre as famílias e as empresas, conforme assumiu quando tomou pela primeira vez posse em finais de 2013”, uma medida que caso não fosse executada poderia, em teoria, fazer a autarquia arrecadar mais cerca de dois milhões de euros.
“Santo Tirso é um Município sustentável sob o ponto de vista económico e financeiro”, afirma Joaquim Couto, presidente da Câmara Municipal. No que concerne aos pagamentos, recorde-se que a autarquia reduziu significativamente o prazo médio de pagamento, passando de 143 dias para menos de um mês, em 2018.
O segredo para o sucesso tem a ver com a captação de investidores e novas empresas para o concelho. “Conseguimos dar especial atenção à captação de investimento e apoiar o crescimento do tecido empresarial local. Fechámos um ciclo de grandes investimentos na reabilitação do parque escolar, apostámos na mobilidade sustentável, nas reformas da Saúde e na promoção da qualidade de vida da população, e avançámos com um conjunto de medidas que consideramos estruturantes para o concelho”, concluiu, o líder da autarquia.