Sexta-feira santa - um dia de reflexão
Hoje é feriado, mas sabe realmente porquê?
A Sexta-feira Santa relembra a crucificação de Jesus Cristo no Calvário. Depois da acusação de Judas, os guardas do templo prenderam Cristo no Getsêmani – local onde o Messias e os seus apóstolos oraram na noite anterior à sua crucificação.
Depois de um breve interrogatório levado a cabo por Pilatos, este decidiu que não havia razões para pena de morte. Porém, foi a população que ditou o destino de Cristo, pedindo que soltasse Barrabás (ladrão e assassino) em troca de Jesus. Quando Pôncio Pilatos pergunta ao povo o que fazer com o Messias, este responde “Crucifica-o”. Estava traçado o seu destino – a cruz.
Para a Igreja Católica, este dia está também associado a um jejum, que é compreendido como sendo um dia em que se faz apenas um pequeno “sacrifício” em não comer carne, que é entendido como uma virtude moral que modera a atração pelos prazeres e procura o equilíbrio no uso dos bens criados, de forma a ir ao encontro do sacrifício que o Messias fez por todos os homens na cruz. Muitos restaurantes em países católicos servem peixe neste dia.
No entanto, poderá haver outras formas de manifestar este respeito ao sacrifício de Jesus na cruz. Uma boa obra de caridade pode servir de exemplo para este dia.
Na Igreja Católica, este dia faz parte do Tríduo Pascal (composto pela Quinta-Feira Santa, Sexta-Feira Santa e Vigília Pascal, o período mais importante do ano litúrgico). A Igreja celebra e contempla a paixão e morte de Cristo e é o único dia em que não se celebra a Eucaristia.
Pelas 15h faz-se um minuto de silêncio pela crucificação de Cristo. Algumas fábricas soam um alarme para sinalizar o momento da morte de Jesus Cristo.
Na noite de Sexta-Feira Santa, a Igreja realiza a Via Sacra, uma oração que tem como objetivo levar os cristãos a meditar na paixão, morte e ressurreição de Cristo.