O Plano Diretor Municipal (PDM) pode parecer um palavrão para muitas pessoas, mas este documento, algo desconhecido para muitas pessoas, tem implicações importantes na vida da população em questões como a ocupação do solo urbano, preservação da natureza, interesse dos moradores, estética urbana e identidade arquitetónica. Por isso mesmo, a Câmara Municipal vai dar início a mais uma revisão do mesmo, dinamizando o seu debate público até ao primeiro mês do próximo ano.

“Trata-se de um documento muito importante que irá gerir o território e ter, a médio e longo prazo, influência na vida da população”, relembra o presidente da autarquia, apelando à participação dos cidadãos. “É fulcral que as pessoas apresentem as suas sugestões”, apela.

No âmbito da discussão pública, todas as propostas e sugestões a incluir na segunda revisão do PDM de Santo Tirso podem ser realizadas em www.cm-stirso.pt, em https://www.cm-stirso.pt/viver/urbanismo/planeamento/participacao-publica, entregues no Espaço do Munícipe, bem como enviadas através do email: [email protected]

Esta será a segunda revisão do PDM de Santo Tirso, depois de ter sido publicado pela primeira vez em 1994 e revisto em 2011. O objetivo desta nova alteração do Plano Diretor Municipal passa por lançar “reformas que permitam ao Município ganhar ainda mais atratividade, competitividade e sustentabilidade”.

A revisão do PDM de Santo Tirso, “pretende valorizar o património natural e sociocultural do Município, aumentar a resiliência do sistema urbano, fortalecer a estrutura económica, melhorar a mobilidade e acessibilidade aos equipamentos e serviços, assim como melhorar a governança e a cultura territorial”, explica Joaquim Couto.

Para o edil, “trata-se de um plano estratégico para o Município”, nomeadamente em áreas de âmbito “ambiental, social, económico e de governança”.

Uma das mudanças a salientar na estratégia no novo PDM deverá passar pela adaptação do concelho em relação a infraestruturas que combatam as causas e efeitos das alterações climáticas. Para além disso, pretende-se implementar a promoção da mobilidade sustentável, através de transportes públicos e modos suaves de locomoção, com consequente diminuição de gases de efeito de estufa e o aumento da cobertura das redes de infraestruturas de saneamento básico.

As alterações preveem, ainda, a melhoria e alargamento das áreas para localização de empresas. O novo documento estará articulado com Plano Municipal de Defesa da Floresta Contra Incêndios e o Plano Municipal de Emergência e Proteção Civil.