
A escultura que se metamorfoseou em Santo Tirso
Pedro Cabrita Reis, um dos escultores por trás do acervo de 54 esculturas do Museu Internacional de Escultura Contemporânea ao ar livre, reformulou a sua escultura "uma escultura para Santo Tirso" e dá, garante, o seu trabalho por terminado.
Uns poderiam pensar que "Uma escultura para Santo Tirso" por alguns conhecida por «A Casa do Motor» poderia ser como a "Sagrada família" de Barcelona, aparentemente uma obra sempre em reformulação. Mas um dos mais reputados e excêntricos artistas portugueses da atualidade, Pedro Cabrita Reis, garante que agora sim o seu trabalho está terminado.
Em 2001, Pedro Cabrita Reis foi convidado por Alberto Carneiro para desenvolver o projeto.
“Nunca cheguei, nessa altura, a terminar a obra”, ficando “combinado com o Alberto que mais tarde passaria por Santo Tirso para completar o trabalho”. Para o escultor, “foi impecavelmente” realizada pelos técnicos da Câmara Municipal, “segundo os meus desenhos, no local por mim escolhido, perto da cascata", local que considera mágico.
Pedro Cabrita Reis, alvo de uma reportagem recente do periódico "The New York Times", vai apresentar brevemente no MIEC, no dia 3 de julho, às 19h30 o seu novo trabalho "La Grande Table, et al...", exposição que irá estar patente até dia 22 de setembro e que promete surpreender os visitantes do museu.