O executivo camarário tem como objetivo reduzir cerca 25 por cento a taxa de insucesso escolar no Município.

“Agir para o Sucesso Escolar” foi apresentado esta terça-feira, na EB de S. Tomé de Negrelos. Este projeto envolve um investimento de 416 mil euros. Para além de uma plataforma tecnológica com o programa “Santo Tirso Aprende+”, o projeto engloba o “Centro Integra”, composto por uma equipa de várias áreas distintas do saber.

Experimentar, aprender e partilhar. Estes são os conceitos do “Santo Tirso Aprende+”, que começou a ser implementado pela Câmara Municipal nas escolas do 1º Ciclo, envolvendo cerca de dois mil estudantes.

A taxa de insucesso escolar no Município de Santo Tirso tem vindo a diminuir desde 2013, situando-se, no ano letivo 2015/2016, nos 1,8 por cento, abaixo da média da Área Metropolitana do Porto (2,8 cento) e da média nacional (3,7 por cento).

Com este a implementação destes projetos, a aposta da Câmara de Santo Tirso é baixar em 25 por cento a taxa de insucesso escolar. “Os números referentes ao insucesso escolar têm vindo a baixar, desde 2013, fruto das políticas de âmbito social e da aposta na educação que tem sido feita pela autarquia. Queremos continuar a ter resultados positivos e por isso a necessidade de avançar com este apoio de promoção do sucesso escolar às escolas e às famílias”, explicou Sílvia Tavares, vereadora da Educação.

“A educação é uma prioridade e, por isso, os objetivos deste programa passam por prevenir e reduzir o abandono escolar precoce e diminuir o insucesso escolar”, realçou ainda vereadora responsável por esta área. Trata-se, como explicou na sessão pública de apresentação do projeto “de um programa interativo, com recurso às tecnologias de informação, capaz de estimular o processo educativo”.

Através de dispositivos eletrónicos como computadores ou tablets, os alunos terão acesso a uma aplicação que pode ser descarregada neste site e na qual se podem encontrar centenas de atividades multimédia, interativas e dinâmicas, para serem utilizadas na escola e em casa.

O projeto terá a duração de três anos e é apoiado pelo Portugal 2020, num investimento de 416 mil euros, envolvendo a aquisição de 120 'tablets' e 'kits' de robótica em termos de equipamento.