CHMA promove formação em humanização do parto
Organizada pelo Serviço de Obstetrícia, a iniciativa contou com a participação de 30 profissionais.
O Serviço de Obstetrícia do Centro Hospitalar do Médio Ave organizou uma formação denominada “Parir em movimento – Anatomia Funcional do Parto Fisiológico”, com o objetivo de "melhorar cada vez mais os padrões de qualidade ao atendimento à população grávida”. A iniciativa contou com a participação de 30 profissionais, entre eles médicos obstetras, enfermeiros especialistas em Saúde Materna e Obstetrícia (EESMO) e uma Fisioterapeuta.
O evento "dinâmico, prático e sensorial" teve a duração de 21 horas e decorreu nos dias 11, 12 e 13 de janeiro, no Auditório da Casa do Território, em Vila Nova de Famalicão.
Numa nota enviada à Santo Tirso TV, a instituição admite querer “promover a proximidade, reforçar a interação e uniformizar a linguagem no que diz respeito ao cuidado humanizado no parto”. Para que tal fosse possível, convidou 4 enfermeiros especialistas em Saúde Materna e Obstetrícia dos ACES de Famalicão, Santo Tirso e Trofa.
Os objetivos passaram também por aumentar o conhecimento dos profissionais relativamente à mobilidade da pelve, à importância do movimento durante o trabalho de parto e a liberdade de escolha pela mulher da melhor posição para parir com o mínimo de intervenção possível.
O curso foi ministrado pela catalã Núria Vives, que é licenciada em Pedagogia pela Universidade Autónoma de Barcelona e pela Universidade La Sorbonne, de Paris e terapeuta Psicomotora, pela Universidade Central de Barcelona. Núria é também membro do Sensory Awareness Leaders Guild. Estuda e colabora com Blandine Calais-Germain há trinta e cinco anos, com quem escreveu o livro “Parir en Movimiento” e participa, desde 2007, na implementação dos novos protocolos de “Estrategia de Atención al Parto Normal”, do Ministério da Saúde espanhol e em diferentes comunidades e hospitais de Espanha.
“Desde a renovação do bloco de partos do CHMA a mulher encontra na maternidade do CHMA, além de um ambiente acolhedor e respeitoso, liberdade de posicionamento, mesmo com epidural, e profissionais cada vez mais preparados para poder ter o seu bebé na posição que melhor se adequa ao que deseja e lhe dá conforto e confiança”, salientou a unidade hospitalar.
O CHMA pretende continuar a incentivar a formação dos seus profissionais, sendo que no ano de 2022 estão previstas, ainda no 1º semestre, mais duas formações para os mesmos.