Drone de transporte de órgãos para transplante ganha competição

Equipa ByOhope venceu o Life Enablers da Takeda deste ano com um projeto de desenvolvimento e integração de uma rede organizada e inteligente de drones que participam ativamente no transporte de órgãos para transplante

Ciência e Tecnologia

02 JAN '21
Tempo de leitura: 3 min

A farmacêutica Takeda promoveu a segunda edição do concurso Life Enablers para fomentar a inovação no campo da saúde. A competição terminou a 9 de dezembro e a equipa ByOhope foi a grande vencedora com um projeto que visa a criação de uma rede inteligente que gere veículos aéreos não tripulados com o objetivo de melhor participarem no transporte de órgãos para transplante. A ideia tem aplicação nacional, mas pode ser escalada internacionalmente. A ByOhope é uma equipa de estudantes da Universidade da Beira Interior e da Universidade do Minho e recebe agora um prémio financeiro de quatro mil euros.

 

Nos últimos 12 meses, as equipas a concurso interagiram com diferentes sociedades científicas como a Sociedade Portuguesa de Gastroenterologia e empresas como a Vodafone ou associações de doentes como a Associação Portuguesa da Doença Inflamatória do Intestino, Colite Ulcerosa e Doença de Crohn. O júri, composto por médicos, enfermeiros e representantes das associações, sugeriu que o projeto vencedor pudesse ser usado para resolver outras necessidades, como o transporte de medicamentos, de sangue ou monitorizações de doentes à distância, explica o comunicado de imprensa.

 

Outros quatro projetos chegaram à fase final do concurso:

– CoScan, da equipa de alunos da NOVA IMS, Nova Medical School e ESTeSL, onde se sugere a criação de uma app e plataforma digital que pretende melhorar a qualidade de vida de pessoas com Doença de Crohn e outras Doenças Inflamatórias do Intestino (DII);

 

– ThinkSmart, da equipa de alunos da ESCS e do Instituto Superior Técnico, que visa ajudar pacientes com doenças que necessitam de ajuda imediata como, por exemplo, angioedema hereditário, com problemas cardíacos, idade avançada ou demência;

 

– UALgoritmo, da equipa de alunos da Universidade do Algarve, um dispositivo médico que mede o nível de toxinas derivadas do tabaco, mais especificamente a cotinina que é o principal produto metabólico da nicotina;

 

– Easy10, da equipa de alunos da ESCS e da NOVA IMS, que se apoia no ICD10: Capítulo II e consiste numa app personalizada que fornece ao doente informações que o irão ajudar a ultrapassar fases mais difíceis, como a quimioterapia, além de fornecer informações e lembretes associados à patologia;

 

Para a edição deste ano, candidataram-se 120 alunos do ensino superior ou recém-diplomados, em 41 equipas que propuseram dispositivos médicos inovadores, aplicações móveis para a saúde e soluções tecnológicas baseadas em Inteligência Artificial.

 

Fonte:Exame Informática

tags: Drone , Medicina

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