Aumentam apelos para retirar Bolsonaro do poder. Teme-se um autogolpe

Os líderes da oposição querem que o presidente seja alvo de um processo de 'impeachment'. Consideram que Bolsonaro está a preparar um golpe de Estado.

Mundo

01 ABR '21
Tempo de leitura: 2 min

A oposição brasileira está a reforçar os apelos para destituir Jair Bolsonaro para evitar que o presidente avance com um possível golpe de estado e travar as suas “ilusões de autoritarismo”, avança o The Guardian.

 

Os congressistas da oposição justificam o ‘impeachment’ de Bolsonaro com o que consideram ser uma tentativa ilegal de cooptar as forças armadas do Brasil, isto depois de os comandantes dos três ramos das forças armadas (exército, marinha e força aérea) terem apresentado as suas demissões, num ato solidário após Bolsonaro ter demitido o ministro da Defesa, o general Fernando Azevedo e Silva.

 

“Não podemos ser espectadores desta barbárie”, vincou o congressista Marcelo Freixo do PSOL. Alessandro Molon, do PSB, foi mais longe. “Há uma tentativa do presidente para organizar um golpe – já está em marcha – e é por isso que estamos a reagir”, garantiu, ao apresentar um pedido para o ‘impeachment’ de Bolsonaro – mais um – no congresso brasileiro.

 

Nesta altura ainda escasseiam detalhes relativamente à súbita rutura entre Bolsonaro e os militares, que foram aliados importantes na sua subida ao poder nas eleições de 2018. Alguns analistas sugerem que os comandantes que se demitiram das forças armadas quiseram distanciar-se do presidente, frustrados com a sua gestão da pandemia que já custou a vida a quase 320 mil brasileiros e com a situação a deteriorar-se diariamente.

 

Outros analistas acreditam que os chefes militares estavam a tentar proteger a democracia brasileira de Bolsonaro, que nunca escondeu o seu apreço por ditadores. Também referem que o presidente pode estar a ponderar um golpe ou, neste caso, um autogolpe, onde um presidente democraticamente eleito assume poderes de ditador.

 

Esta quarta-feira, seis potenciais candidatos às eleições presidenciais do próximo ano assinaram um manifesto em defesa da democracia no Brasil. Entre esses seis possíveis candidatos não consta Lula da Silva, que ainda não assumiu a candidatura às eleições de 2022, mas que tem feito duras críticas a Bolsonaro, particularmente sobre a forma como tem gerido a crise sanitária no país.

 

 

Fonte: "Notícias Ao Minuto"

tags: Mundo , Política

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