A escalada de violência que até pareceu um pouco incitada pelo próprio ex-presidente, levou mesmo a senadores refugiarem-se nos seus escritórios, alguns confessando mesmo temerem pelas suas vidas.

 

 

 

"Nós nunca vamos desistir, nunca vamos admitir", disse Trump aos apoiadores no Ellipse, parque perto da Casa Branca. "Nós vamos parar com o roubo [das eleições]", insistiu.

 

Um ajuntamento grande de manifestantes juntou-se então e as coisas foram bem para além daquilo que era a pior previsão dos especialistas.

 

Uma mulher foi baleada no seguimentos dos acontecimentos e Joe Biden foi obrigado a discursar em público apelando a Donald Trump para apelar à desmobilização pacífica.

 

 

 

 

Nos órgãos de comunicação social mundial havia unanimidade "Estamos perante acontecimentos nunca antes vividos na História dos Estados Unidos". Muitos comentadores políticos comentavam o facto de a democracia estar a viver um perigoso declínio.

 

Em megafones, alguns rebeldes apelavam à violência contra jornalistas que apenas se limitivam a narrar os factos.

 

Foi um dia tenso, a fazer lembrar regimes ditatoriais em países de terceiro mundo, mas Joe Biden viu mesmo o inadiável acontecer. Os votos acabaram por ser certificados e confirmaram a sua vitória. 

 

Este foi o primeiro ataque ao Capitólio desde 1814, prédio que serve como centro legislativo do Estado americano e onde se reúne o Congresso.