Ataque com machete junto às antigas instalações do Charlie Hebdo

Duas pessoas foram, esta sexta-feira, feridas com arma branca em Paris junto ao edifício da antiga redação do jornal satírico Charlie Hebdo, anunciou a polícia da capital de França. Os autores do ataque foram detidos.

Mundo

25 SET '20
Tempo de leitura: 2 min

Os dois feridos estão em estado grave mas não correm perigo de vida. Um primeiro suspeito do ataque, com 18 anos, foi detido na Praça da Bastilha, depois de ter despertado a atenção da polícia por ter sangue na cara. Segundo fonte judicial citada pela imprensa francesa, outro suspeito foi detido no metro de Paris. Tem 19 anos.

 

A Procuradoria antiterrorismo de França assumiu a investigação por "tentativa de homicídio relacionado com ato terrorista e organização terrorista criminosa".

 

O ataque ocorreu na rua Nicolas Appert, junto ao edifício da antiga redação do Charlie Hebdo. A agência noticiosa Premières Lignes, que funciona no edifício, confirmou à rádio France 2 que dois dos seus trabalhadores, "um homem e uma mulher", foram feridos no ataque. Estavam no exterior do edifício quando foram atacados. A faca utilizada no crime foi encontrada no local, num canteiro de flores.

 

O primeiro-ministro francês, Jean Castex, suspendeu uma visita que estava a fazer a um subúrbio do norte de Paris e dirigiu-se ao centro de crise do Ministério do Interior.

 

O ministro do Interior, Gérald Darmanin, deslocou-se ao local do ataque.

 

A câmara municipal de Paris anunciou que "milhares de alunos foram confinados" por precaução.

 

Cinco escolas do bairro onde ocorreu o ataque e todas as escolas dos bairros vizinhos foram encerradas, envolvendo "milhares de alunos, da creche ao liceu", precisou o município, acrescentando que vão igualmente ser encerrados equipamentos municipais e ginásios.

 

A antiga redação do jornal Charlie Hebdo, na zona leste de Paris, foi palco, a 7 de janeiro de 2015, de um ataque 'jihadista' que fez 12 mortos e cinco feridos graves.

 

O julgamento dos presumíveis cúmplices desse e de outros ataques 'jihadistas' em Paris está a decorrer, desde o início de setembro, na capital francesa.

 

Na terça-feira, a diretora de recursos humanos da revista Charlie Hebdo, que se encontra sob proteção da polícia desde 2015, disse que foi obrigada a abandonar a casa onde reside na semana passada, devido a ameaças.

 

Em declarações à rádio France Info, Marika Bret referiu que, "perante a gravidade das ameaças", que não foram detalhadas por motivos de segurança, a polícia lhe comunicou, na semana passada, "que tinha dez minutos para preparar uma mala" e abandonar o edifício onde reside.

 

Fonte:JN

tags: Charlie Hebdo , Paris , Ataque

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