Há uma corrida pela vacina contra o Covid-19. Vários laboratórios internacionais já estão a testar em humanos e estão muito confiantes nos resultados.

China, Estados Unidos, França, Reino Unido e Israel lideram a lista. Por exemplo só na América o governo injetou 500 mil milhões de dólares na empresa Moderna Therapeutics, ou seja mais do dobro do PIB bruto de Portugal em 2018 (!).

A corporação já estará numa fase avançada. Nos testes efectuados pela Moderna Therapeutics, 8 pessoas criaram anticorpos contra a enfermidade. Mas a Moderna Therapeutics, cotada em bolsa, já está há meses a anunciar que estaria no bom caminho para o desenvolvimento da vacina contra a doença.

O laboratório francês Sanofi também tem sido um dos potenciais candidatos a desenvolver uma vacina. Ciente disso a administração Trump terá assinado um contrato com aquele grupo para ter prioridade sobre uma potencial vacina, o que tem indignado os franceses.

Mas existem muitos especialistas que se têm revelado céticos quanto à criação prematura de uma vacina contra uma doença com estas.

EXEMPLO MAL SUCEDIDO

Em 2003 a vacina experimental contra a SARS teve efeitos colaterais negativos em muitos pacientes e será necessário evitar um erro semelhante, principalmente atendendo à diferença desta nova doença com aquela registada há 17 anos.

Ontem na China um núcleo de investigação da Universidade de Pequim anunciou ter desenvolvido um tratamento, um medicamento que poderá acelerar a cura e até conferir imunidade contra a Covid-19.

O tratamento não foi, contudo, testada em humanos, mas em roedores a carga viral foi altamente reduzida depois de administrada. Cobaias saudáveis também receberam o plasma e terão ficado        com imunidade momentânea, avança a SIC.

A corrida contra tratamentos contra a nova estirpe de coronavírus tem como finalidade evitar uma segunda vaga da doença que se prevê para o inverno deste ano.