Transplantes de órgãos subiram 19% no primeiro semestre

Os dados são conhecidos neste que é o Dia Nacional da Doação de Órgãos e da Transplantação.

País

20 JUL '21
Tempo de leitura: 3 min

O número de transplantes de órgãos subiu 19% no primeiro semestre do ano relativamente a igual período de 2020, ano em que se colheram menos 197 órgãos, uma quebra registada sobretudo nos transplantes de fígado e rim.

 

Segundo os dados divulgados pelo Instituto Português do Sangue e da Transplantação (IPST) a propósito do Dia Nacional da Doação de Órgãos e da Transplantação, que se assinala na terça-feira, este ano a atividade da transplantação cresceu no primeiro semestre, com mais 16% no número de dadores e de 19% no número de transplantes realizados.

 

Estes números comparam com o ano atípico de 2020, marcado pela pandemia de covid-19 e durante o qual caíram mais de 20% os órgãos colhidos para transplante.

 

“A atividade de doação e transplantação só é possível graças ao envolvimento dos dadores e das suas famílias e de todos os profissionais envolvidos nesta atividade e que diariamente reúnem esforços para o tratamento eficaz dos doentes em lista de espera”, sublinha o IPST, em comunicado.

 

O Instituto, em conjunto com a Sociedade Portuguesa de Transplantação, organiza na terça-feira uma sessão para homenagear todos aqueles que direta ou indiretamente estão envolvidos na doação e na transplantação de órgãos e “sem os quais muitos doentes não sobreviveriam”.

 

Para assinalar esta data decorrerá um encontro ‘online’ onde serão discutidos os principais desafios que enfrentam os hospitais na identificação e tratamento dos dadores, na organização da colheita e no transplante de órgãos, envolvendo diversos profissionais e especialidades médicas e cirúrgicas.

 

Os dados do IPST relativos a 2020 espelham o impacto da pandemia, com uma quebra de quase 50% no número de dadores vivos.

 

O impacto da pandemia fez-se sentir sobretudo nos transplantes de fígado (-19,2%) e do rim (-26,7%).

 

A transplantação cardíaca, com uma evolução anual em queda desde 2013, manteve-se em 2020 próxima de 2019, com mais quatro transplantes.

 

Segundo os dados do Instituto Português do Sangue e da Transplantação (IPST), havia 34 doentes em lista de espera para transplante cardíaco no final de 2020, ano em que morreram 11 doentes.

 

O transplante de pulmão sofreu um ligeiro impacto, com menos seis pulmões transplantados (8,5%) em 2020, ano em que havia 64 doentes em lista de espera e em que morreram nove doentes.

 

O número de pares dador-recetor inscritos no programa nacional de doação renal cruzada também diminuiu, tendo havido um cruzamento duplo a 18 de fevereiro e um quadruplo em 18 de agosto, tendo sido transplantados seis doentes.

 

 

 

 

 

 

 

 

 

Lusa

tags: Transplante , Nacional , SNS

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