A proposta do Partido Ecologista Os Verdes (PEV) foi aprovado pelo governo. Esta medida proíbe a utilização de sacos de plástico ultraleves e cuvetes de esferovite nos estabelecimentos comerciais.

No entanto, esta é uma medida que não agrada a toda a gente. A Associação Portuguesa de Indústria do Plástico já manifestou o seu desagrado, explicando que está em causa a sustentabilidade ambiental “devido à substituição do plástico por materiais mais danosos para o meio ambiente”, acrescentando ainda que se assistiu a uma “diabolização e proibição” do material plástico em determinadas aplicações, reconhecendo, no entanto, um problema no consumo de plásticos. A associação também defende que a proibição do material não resolve o problema, mas sim uma mudança de comportamentos dos cidadãos.

Os plásticos ultraleves são sacos de plástico com espessura inferior a 15 mícron e têm a função de servir como embalagem primária para pão, frutas e legumes. Os sacos, por norma, estão disponíveis na secção das frutas e legumes nos supermercados que os consumidores utilizam para comprar produtos a peso. As cuvetes de plástico que contêm legumes ou frutas envoltas com uma película aderente também estão abrangidas por esta condição.

A medida aplica-se a todos os estabelecimentos comerciais que vendem pão, legumes e frutas.

Relativamente às alternativas, cabe aos estabelecimentos comerciais encontrarem uma resolução.