O estudo foi feito em 12 estabelecimentos da Grande Lisboa e 8 do Grande Porto. As amostras revelaram que a carne picada a maior parte das vezes estava contaminada.

De acordo com a Associação Portuguesa para a Defesa do Consumidor, o resultado foi um surpreendente “cocktail de bactérias e sulfitos”. A instituição afirma que as colheitas revelam “o descuido no controlo das temperaturas das montras frigoríficas onde a carne se encontra exposta”.

A temperatura da carne picada segundo aquele organismo não deveria passar dos 2ºC.

A Associação Portuguesa para a Defesa do Consumidor atribui ainda a responsabilidade às entidades de fiscalização que considera não ser apertada o suficiente.   

“O tempo passa, mas as práticas dos talhos, mais uma vez, não acompanham os preceitos da lei”, refere ainda a instituição.

“Perante temperaturas de conservação muito acima do permitido e a deteção, entre outros ingredientes, de sulfitos, proibidos na carne picada, mas continuamente usados, o que podemos concluir? Que os talhos e os organismos de controlo ainda têm muito trabalho a desenvolver”, critica a DECO.