Dormidas reduzem nos hotéis portugueses
A diminuição do número de turistas que pernoita tem-se refletido nos números.
2,9% é o valor da redução que foi registado em junho em termos homólogos. Isto deve-se ao facto dos turistas estrangeiros que pernoitaram menos 5,1% nos hotéis portugueses.
Os estabelecimentos hoteleiros e similares notaram 2,1 milhões de hóspedes (junho 2017) e 5,8 milhões de dormidas, o que perfaz uma redução de 2,9%.
O Instituto Nacional de Estatística (INE) divulgou, hoje, esta quebra condicionada pela diminuição de 5,1% dos não residentes (4,2 milhões de dormidas) que ficam na hotelaria portuguesa, em contrapartida as dormidas dos turistas nacionais subiram 3,4% (1,6 milhões).
A estadia média dizimou 2,9% a par da quebra que também foi elevada face aos turistas não residentes (3,1%) do que nos residentes (0,2%).
A taxa líquida de ocupação-cama (59,8%) retraiu 2,2 pontos percentuais face ao mesmo mês de 2017.
Os aldeamentos turísticos diminuíram (7,6%) e os apartamentos turísticos também (4,8%). As dormidas em hotéis (68,8% do total) diminuíram 0,9%. As pernoitas mostraram evoluções díspares entre regiões, bem como, em junho, o Norte e o Alentejo "foram as únicas regiões que registaram acréscimos nas dormidas (3,1% e 2,4%, respetivamente)".
O Centro (7,9%) e os Açores (6,1%) foram os locais onde se sentiram os maiores decréscimos nas dormidas.