Segundo dados da Lusa que dizem respeito a 2016, Portugal é o quinto Estado-membro com menor percentagem de funcionários públicos em comparação com o número total de trabalhadores.

A Suécia comanda a lista de países com maior percentagem de funcionários públicos (29%), seguida pela Dinamarca (28%), Finlândia (25%), Estónia (23%), Lituânia (22%), França (22%) e Hungria (22%).

Com menor percentagem de funcionários públicos estão a Alemanha (10%), Luxemburgo (12%), Holanda (13%), Itália (14%), Irlanda Espanha e Portugal (15%).

As maiores descidas verificaram-se na Eslováquia, que baixou de cerca de 22% para 19% e no Reino Unido, que retrocedeu de cerca de 19% para 16%.

Quanto às subidas evidenciam-se a Roménia, que moveu de aproximadamente 12% para 16% e a Hungria, que contava com 19% e firmou-se em 22%.

A média europeia estabiliza-se nos 16%.

“A definição de emprego público utilizada agrega funcionários públicos e outros trabalhadores governamentais, a nível local, regional e nacional, bem como as forças armadas”, esclareceu o gabinete europeu de estatística.

A organização adverte que “deverá ser notado que os limites do setor governamental variam consoante os Estados-membros, por exemplo, trabalhos na área da educação ou saúde incluem-se no emprego governamental em alguns países e noutros não.”

De acordo com o Eurostat, desde 2000 e até 2016, a percentagem de emprego público permaneceu “mais ou menos estável”, entre os 15% e os 17% do total de funcionários.