Se vir alguém a bocejar, fica com uma vontade imensa de o fazer? Se ouvir um bocejo ao telefone, boceja também? Afinal, o bocejo é apenas um contágio ou uma necessidade do corpo dizer que está com sono?

Vários estudos tentaram descobrir a razão do enigmático fenómeno do bocejo e o porquê do seu contágio imediato. A verdade é que quando começamos a bocejar, é quase impossível interromper essa ação. Mesmo de boca fechada, os músculos que estão contraídos ficam incontroláveis e não nos obedecem.

Mas afinal, o que é o bocejo?

É, nada mais, nada menos, do que um episódio com a duração de 3 a 8 segundos, formado por um momento forte de inspiração de ar e, consequentemente, a mandíbula abre-se por completo. Este comportamento provoca um instante de apneia, com contração muscular. Seguidamente, a mandíbula fecha com uma rápida expiração, terminando com uma grande sensação de alívio.

E o bocejo pega-se?

Pega-se mesmo! Basta ver, ouvir ou falar sobre o assunto, que desatamos todos a bocejar.

Na ideia de uns, bocejamos mais quando estamos com amigos ou família do que com pessoas estranhas. Outros dizem que uma das funções do bocejo é a de ajudar a reduzir a temperatura do cérebro que, por sua vez, pode ajudar-nos a pensar com mais clareza e a ficarmos mais concentrados.

Sabia que quanto maior for o cérebro de uma criatura, maior será o seu bocejo? O dos seres humanos dura, em média, seis segundos e, durante esse intervalo, a frequência cardíaca pode sofrer um aumento de até 30%.

E você, bocejou ao ler esta notícia?