A música fala dos devaneios de um homem prestes a enlouquecer por via do isolamento e do confinamento que é submetido. Miguel fala de como a maior das angústias podem estar escondidas por trás da silenciosa solidão que algumas pessoas atravessam.

A ambiguidade é um dos tons predominantes da letra. "A inteligência emocional partiu há dias, mas nem a senti bulir. Pergunto-me se é possível dar pela falta de algo que sempre quis fugir", pode ouvir-se. 

"Por vezes, é preciso parar. Faz parte do processo de curar um motor que tem trabalhado por engano", escuta-se mais tarde, mas sem uma mensagem de esperança. "Como é boa a liberdade, quando se aprende a estar só e se limpa o pó duma cidade!".

Ouça a música aqui: