O jesuíta é o doce mais famoso de Santo Tirso. Em qualquer ponto do país, os tirsenses são conhecidos também como o povo da terra dos jesuítas.

  

Afinal, como que se come um jesuíta?

 

 

1º passo – Abrir o jesuíta ao meio. Pode fazê-lo à mão ou com o auxílio de uma faca para que a divisão fique mais perfeita.

 

 

2º passo – Colocar a parte açucarada no meio do doce, virando as duas partes cortadas para o centro do mesmo, de forma a que as extremidades sejam ambas de massa folhada.

 

 

3º passo – Não há um terceiro passo. O jesuíta está pronto a comer. Agora é disfrutar a experiência gustativa que a iguaria tirsense tem para oferecer.

 

Agora é só degustar! 

 

 

[HISTÓRIA]

 

A origem deste doce não é consensual e não se sabe ao certo qual será a sua verdadeira origem. A sua inegável ligação à Companhia de Jesus e aos seus monges conhecidos como jesuítas é inegável. Porém, algumas pessoas afirmam que essa ligação provém apenas do facto de a sua cobertura se assemelhar aos trajes usados pelos monges jesuítas, outros consideram que a origem da receita é conventual.

 

Há, contudo, informações que levam a crer que a receita tenha chegado a Portugal pelas mãos de uma pasteleiro espanhol que trabalhava, na altura, na confeitaria Moura em Santo Tirso. Além de ter sido ele a batizar o pastel, parece que a inspiração pode ter vindo do facto de ter trabalhado anteriormente numa comunidade de padres jesuítas em Bilbao.

 

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