A paróquia de Roriz requalificou o Calvário, um espaço emblemático da freguesia que foi agora devolvido à comunidade. 

Na inauguração, realizada no passado sábado, o padre Felisberto Capela não escondeu o orgulho ao ver a receção popular que se instalou no local: "Sentir e ver toda esta gente aqui, faz-nos perceber que as pessoas sentem isto como o seu património". 

A intervenção implicou um investimento na ordem dos 100 mil euros, concretizada com contributos de alguns mecenas, “empresários que deram uma grande ajuda", mas também com o apoio da Câmara Municipal de Santo Tirso. 

"Um espaço de grande importância religiosa, mas que, pela sua beleza e nova centralidade na freguesia, será também para todos os não crentes", começou por dizer Alberto Costa, presidente da autarquia, evidenciando que "não é fácil encontrar muitos locais como este, com uma paisagem única, humanizador e que nos permite olhar para o mundo na sua variabilidade".

Foram edificadas três cruzes gigantes em aço no local, a maior com 15 metros de altura, ladeada por duas de sete metros. Uma obra que concretiza a simbologia do Calvário de Cristo, com a colocação de uma escultura tríptica em granito da Sagrada Família. Mais acima, surge o anjo da anunciação. Para além disto, o espaço integra também as 14 cruzes da Via Sacra.

Presentes na cerimónia estiveram o bispo do Porto, D. Manuel Linda, que celebrou a eucaristia, o bispo emérito de Dundo e Viana, de Angola, D. Joaquim Lopes, o presidente da Câmara Municipal de Santo Tirso, Alberto Costa, bem como instituições e associações locais.

O Calvário encontra-se aberto diariamente para todos os que pretendam visitá-lo como um espaço de oração, onde serão realizadas várias celebrações religiosas, como a Via Sacra, a recitação do terço e eucaristias.