Morreu o mais famoso criminoso de sempre. Sabia que era músico?
Hoje morreu Charles Manson o criminoso mais famoso de sempre.
Charles Manson faleceu hoje aos 83 anos. Líder de uma seita que girava em torno das drogas no boom do movimento hippie, aquele que devia ser dos homens mais seguidos e detestados da sociedade conseguiu convencer várias mulheres e homens a assassinar 7 pessoas por uma causa que apenas ele, os parceiros e as suas amantes pareciam acreditar: "uma guerra entre pretos e brancos".
Entre as mortes que abalaram a sociedade na altura, a que teve mais impacto foi Sharon Tate, a esposa na altura do realizador Roman Polanski. Nas paredes e nas portas de cada uma das casas foram escritas frases assustadores, com sangue das vítimas, como “Death to Pigs” (“Morte aos Porcos”) e outras com as quais queria tentar imputar a culpa a afro-americanos, para instar uma guerra.
Charles Manson era um homem carismático, com a sua eloquência e bom aspeto terá convencido várias mulheres da classe média e cristãs a aderirem à sua seita. Inicialmente um movimento de cariz político, este foi ganhando contornos cada vez mais bizarros à medida que Charles Manson o tornou numa espécie de harém pessoal e mais tarde num grupo de homicidas.
Em tribunal ficou provado que Charles Manson, líder da seita a que chamava “Família”, nunca assassinou efetivamente ninguém. “Era o ditador da família, o rei, o marajá. E os membros da familia eram-lhe servilmente obedientes”, explicou em 2015, em entrevista à CNN, Victor Bugliosi, procurador responsável pelo caso
A suástica que o psicopata marcou na própria testa não existia na altura destes crimes, foi feita em 1971 e exibida em público aquando da leitura da sentença quando gritou, dançou e fez caretas nas audiências, nunca tendo demonstrado arrependimento ou remorso.
Mas o que pouca gente sabe é que Charles Manson tentou fazer uma carreira na música. Tendo composto uma música que seria tocada pelos Beach Boys e outra pelos Guns N`Roses.
A solo Charles Manson parecia um homem completamente diferente daquele que atormentou o imaginário de tantas pessoas na altura.
Com uma voz doce, letras positivas e uma harmonia alegre, este parecia estar longe de ser um dos maiores monstros da história.
Mas a verdade é que foi, como facilmente se comprova neste documentário: